Nosso Cassoulet que servimos acompanhado de couve

Um prato que adoramos é o Cassoulet e fiz outro dia apesar do calor que faz por aqui em Florianópolis. Este é um prato com carne, mas eu como numa boa apesar de não comer carne (só o caldo, o feijão branco, as cenouras...) e adoro, o Gui então nem se fala!
Cassoulet é uma receita típica do sudoeste da França, também conhecida como a versão francesa da feijoada. Existem muitas formas de se preparar esta delícia, mas a receita que coloco aqui é uma versão (um pouco modificada) do livro "Casa Claúdia - Volta ao mundo em 300 receitas".
O bom de fazer o Cassoulet é que é uma receita de prato único, e a quantidade acaba saindo bastante, o que faz render várias refeições. Quando minha sogra fazia esse prato lá em São Paulo (a receita dela é um pouco diferente dessa), sempre voltávamos para casa do almoço de domingo com estoque de comida da semana garantido! Dessa vez que fiz aqui não foi diferente, rendeu tanto que até congelamos!

Cassoulet

- Colocar feijão branco para cozinhar na pressão com caldo de costela, costela de porco defumada e uma cebola inteira com  cravos espetados nela. Retire essa cebola com cravos quando tirar o feijão da pressão.
- Em um frigideira, frite com um pouco de óleo: bacon, lombo defumado e linguiça calabreza.
- Incorpore as carnes ao feijão e deixe cozinhar um pouco mais na pressão. Coloque somente as carnes, despreze o óleo.
- Acrescente também cenouras cortadas em rodelas e deixe cozinhar um pouco mais.
- À parte, refogue cebola com alho no azeite. Tempere com salsa desidratada e realçador de sabor.
- Incorpore esse refogado ao feijão. Coloque também 1 lata pequena de extrato de tomate.
- Deixe cozinhar um pouco mais para apurar (sem pressão) em fogo baixo e acerte os temperos.



Hoje Florianópolis comemora 284 anos! Desejamos para a cidade tudo de bom e que ela continue linda (e que também seja melhor administrada!). Este é também o nosso primeiro aniversário da cidade. Tiramos a parte da manhã do feriado para ir à praia e fomos brindados com a beleza da sua natureza fantástica no Jurerê: assistimos o show que quatro golfinhos faziam alheios às pessoas na água e aos barquinhos! Foi a coisa mais linda.

Quero deixar aqui no blog o hino da cidade, que chama "Rancho de Amor à Ilha", de autoria do poeta Zininho. Essa música é uma linda homenagem em forma de poesia! Parabéns Floripa!

"Um pedacinho de terra, perdido no mar!...
Num pedacinho de terra, beleza sem par...
Jamais a natureza reuniu tanta beleza
jamais algum poeta teve tanto pra cantar!

Num pedacinho de terra belezas sem par!
Ilha da moça faceira, da velha rendeira tradicional
Ilha da velha figueira onde em tarde fagueira vou ler meu jornal.

Tua lagoa formosa ternura de rosa poema ao luar,
cristal onde a lua vaidosa sestrosa, dengosa vem se espelhar..."

Praia do Campeche (entrada da capelinha)


Praia do Campeche no 1º domingo do outono

E assim estava o Campeche no primeiro domingo do outono... ensolarado e com gente na praia. Como já falei aqui, o Campeche é uma praia bem longa e linda, tem várias entradinhas, sendo a principal a da Rua Pequeno Príncipe. Mas nós sempre ficamos na entradinha da igreja, uma linda capelinha (Capela de São Sebastião) que ainda precisamos fotografar. É incrível como esse bairro cresceu nos últimos anos, lembramos daqui bem mais vazio e tranquilo (e isso não faz muito tempo!), mas o que se vê agora são muitos prédios surgindo. Inclusive, o plano diretor de Florianópolis quer aprovar prédios de 12 andares para o Campeche! A comunidade local tem se manifestado contra, bem como outras comunidades (como o pessoal da Lagoa da Conceição que fez manifestação no final de semana contra os prédios de 6 andares que o Plano Diretor quer aprovar para lá). Bem, espero do fundo do coração que essa beleza seja preservada e que o crescimento venha acompanhado de planejamento.


Lísia e Michelle

No sábado, fui ao lançamento da coleção outono-inverno da loja Madame G, que fica aqui em Florianópolis em um bairro chamado Corrégo Grande. A loja é da minha mais nova amiga, a Lísia, que conheci por meio da internet ao procurar um pet para o Moti. A loja é uma graça e repleta de coisas lindas para as mulheres mais fofinhas.

Moti

Praia de Açores

A praia de Açores fica no sul da Ilha, entre as praias do Pântano do Sul e a Praia da Solidão. É uma praia bem sossegada e agora, com o fim da temporada se aproximando, já está bem vazia... pelo menos foi assim que a encontramos no último domingo: ninguém na areia e alguns surfistas no mar. Dali da praia de Açores dá para se ver as ilhas Três Irmãs e a Moleques do Sul. No canto da praia à direita, é possível chegar à praia da Solidão por um pequena trilha.


Esse siri era enorme!

Pai e filho indo surfar... o menininho arrasou!


Gaivota desconfiada

Campeche e sua ilha ao fundo

Uma praia que sempre vamos é a Praia do Campeche (sul da Ilha), pois é a praia mais perto de casa. O Campeche é uma praia longa, com mais de três quilômetros e meio de extensão e é localizada entre a Joaquina e o Morro das Pedras. Bem de frente para esta praia está localizada a Ilha do Campeche, um dos lugares mais paradisíacos daqui, com águas transparentes.
Diz a lenda, que o nome Campeche se deve ao escritor Antoine de Saint-Exupéry (aquele do livro preferido das misses, "O Pequeno Príncipe"... que inclusive é o nome da rua principal do bairro) e que morou por  um tempo no Campeche durante a década de 1920 devido seu trabalho como aviador. Conta a lenda que Saint-Exupéry chamava o lugar de "Champ et Pêche", que traduzindo seria campo de peixe... champ et pêche, Campeche!


Campeche

Sirizinho... estava morto, "tadinho"

Campeche e a Ilha do Campeche ao fundo

Bacalhau à Nunca Chega


Tivemos a oportunidade de participar de um workshop de gastronomia (na faixa!), dentro do evento Floripa Tem , ministrado pela Chef Maria Helena Moreira, do restaurante http://www.deliciasportuguesas.com.br/ , que ensinou como preparar um bacalhau delicioso: o Bacalhau à Nunca Chega. Essa receita é realmente muitoooo gostosa e bem fácil de ser preparada, fizemos bem rápido depois que chegamos da praia (hehehehe)!!! Essa receita usa bacalhau desfiado, mas segundo a Chef Maria Helena o melhor é comprar o bacalhau em posta e só depois desfiá-lo. Bem, nós compramos o bacalhau já desfiado, pois é bem mais barato ($!!!), dá muito menos trabalho (só 6 horas para dessalgar... deixei dessalgando antes de ir à praia!) e ficou muito bom... modéstia à parte, é claro!

Abaixo está a receitinha:

Bacalhau à Nunca Chega (Chef Maria Helena Moreira) 

- Em um frigideira refogue em fogo baixo cebola com azeite.
- Deite alho picado, pimentão (sem pele e cortado em tiras) e tomate fatiado. Deixe cozinhar até quase secar.
- Acrescente o bacalhau (desfiado) e deixe pegar um pouco no fundo da panela.
- Distribua batatas (cozidas e fatiadas grosseiramente), salsinha picada, presunto de parma em tiras (eu não usei) e regue com vinho branco.
- Deixe evaporar todo o vinho cobrindo a frigideira pela metade.
- Decore com azeitonas e sirva.

Bacalhau à Nunca Chega

                                            
                                                                     Praia da Armação                              



         
Um ciclone está passando pelo Sul nesses dias, na verdade hoje (10/03) aqui em Florianópolis, o ciclone está indo para alto mar e o sol voltou a brilhar com tudo aqui na Ilha. Segundo os metereologistas, hoje as ondas devem continuar grandes, e o mar  bem agitado. Os picos de ondas próximos da costa variam entre 3 e 4 metros e tem também ressaca. Essas ondas grandes estão atraindo até turistas! Em alto mar, as rajadas de vento podem ultrapassar 100km/h e, imaginem, as ondas podem passar dos cinco metros. A Defesa Civil  está avisando para pescadores, surfistas, banhistas e navegadores não entrarem no mar até quinta-feira. Ahhh, que pena!


Fotos: Fabricio Escandiuzzi/Especial para Terra


Essa receita de lula recheada é super tranquila de se preparar. E  apesar de parecer chatinha de se fazer, é até rápida. O resultado final é uma delícia, mas para ficar realmente gostosa o negócio é temperar bem os recheios. Usamos dois recheios diferentes, um de salmão e outro, de champignon na manteiga. A lula, é claro, tem que ser fresquinha. Isso não é problema aqui para nós, em Florianópolis, afinal estamos em uma cidade de mar com 42 praias!!! Compramos a lula e o salmão, também fresquissímos, em uma loja chamada Pescados Verde Mar (http://www.pescadosverdemar.com.br/). Essa loja de pescados é especializada em peixes para sashimis, abastecendo muito dos restaurantes aqui da Ilha, então imagine como devem ser fresquinhos! O atendimento é maravilhoso também e a variedade enorme.

Receita Lula Recheada

- Marinar a lula com limão, sal, pimenta do reino
- Picar o salmão e temperar com bastante cebolinha, com sal e pimenta do reino
- Fazer o champignon na manteiga
- Rechear a lula e fechar com palitos de madeira
- Passar um pouco de curry em cada lulinha
- Fritá-la rapidamente
- Colocar no forno até elas ficaram com uma corzinha a mais.
A próxima vez, vamos temperar o salmão com cream cheese!

Esse é um vídeo sobre Florianópolis. Acesse e veja como é linda essa cidade! A música de fundo não combina muito, na minha opinião, melhor seria um fundo com música de algum dos artista da Ilha, mas...

Ponte Hercílio Luz
Aqui estamos nós, ilhados. Morando na Ilha de Santa Catarina. Florianópolis, Floripa ou, como os manezinhos (como quem nasce aqui é carinhosamente chamado), Nossa Senhora de Desterro. Depois de alguns meses resolvi retomar o blog, colocar umas últimas fotinhas de Vancouver, ajeitar tudo aqui para começar a postar sobre este novo recomeço. A saudade de Vancouver é imensa! Por nós, nem teríamos voltado... viveríamos lá para sempre, tranquilos e felizes.
Ao voltar para o Brasil já sabíamos que trocaríamos a desvairada São Paulo por Florianópolis... na verdade, uma decisão tomada há algum tempo atrás.
Por que trocar São Paulo? Respondo com outra pergunta: por que viver em São Paulo? Gente, há vida fora de São Paulo! O Brasil não gira somente em volta daquela nuvem tóxica de fumaça! Bem, nem vou começar a falar de São Paulo, pois realmente não gosto, não gostamos desta cidade... mas há quem goste. Florianópolis tem problemas? Claro que tem, afinal estamos no Brasil, né... mas são problemas em escala menor. Segundo algumas pesquisas, é a capital brasileira com melhor qualidade de vida.

Vista da praia da Barra da Lagoa e Moçambique

Mercado Público

Lagoa da Conceição


Vista áerea das pontes


Praia de Pântano do Sul

Para nos despedirmos de Vancouver fomos jantar com amigos no Robson Sushi (que já comentei aqui) e foi ótimo... comida deliciosa e boas companhias!
Não foi fácil dar tchau para Vancouver, a vontade de ficar mais tempo era grande... Bem, aqui estamos nós de volta... pelo menos não é mais São Paulo, agora é Florianópolis.
Toda essa experiência de vida no Canadá foi marcante: conhecer pessoas de tudo quanto é canto do mundo, conhecer uma cultura que respeita as pessoas, ver a vida de outro ângulo. Ah, o mundo é tão grande para viver e morrer no mesmo lugar que nascemos! Open mind!!!!
Com amigos no Robson Sushi
Sushis

Uma das coisas mais fascinantes é seu multiculturalismo e isso pode ser facilmente notado com a riqueza gastrônomica encontrada pelos restaurantes da cidade. Foi em Vancouver que comemos pela primeira vez a korean food! Nossa, que delícia! O preço também é bom e a localização não poderia ser melhor, na Robson Street. O Ap Gu Jung é bem lotado e para conseguir uma mesa o melhor é chegar cedo... http://www.apgujungrestaurant.ca/ . Eu comi o prato vegetariano Bim Bi Bop e o Gui um prato bem apimentado com carne de porco que não lembro o nome.


Bim Bi Bop

Esta foi uma segunda viagem que fizemos à Whistler, mas dessa vez da forma que a cidadezinha fica ainda mais bonita, com neve!!!

Em frente à montanha Blackcomb

Whistler

Whistler

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Aqui escrevemos sobre nossa cidade, Florianópolis. De vez em quando também falamos de outras cidades da nossa Bela e Santa Catarina. E (quando não temos muito preguiça) publicamos fotos e receitas!

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