Torcida do Avaí no jogo de ontem contra o Santos. Foto: site oficial do Avaí.

Ontem, Domingo, foi dia de festa e muitas buzinas aqui na Ilha, afinal o Avaí conseguiu ficar na Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol, o Brasileirão! Na verdade, mesmo hoje (Segunda-feira) as buzinas lá fora não param e o hino do Avaí segue tocando alto em alguns carros!
De futebol, eu (Mi.) não entendo lá muita coisa, diferente do Gui. Mas gosto de ver a alegria na cara das pessoas quando o seu time vence. E aqui em Florianópolis, o pessoal leva super à sério o futebol. Em várias casas é possível ver as bandeiras do Avaí ou Figueirense hasteadas... mesmo quando esses times não estão jogando. 
Agora os dois times de Floripa estão na Série A, pois o Avaí não caiu e o Figueira subiu (esse estava na Série B). A expectativa é grande para o encontro desses dois times rivais no Campeonato do próximo ano. E a nossa torcida aqui em Santa Catarina é pelo Leão da Ilha, o Avaí! 
O vídeo abaixo, "Ressacada Manezinha", foi produzido quando o Avaí subiu para a Série A. Vale a pena assistir para conhecer um pouco mais sobre essa torcida tão apaixonada. Esse vídeo eu peguei emprestado do blog do João David, o Blogilhéu



Recebi pelo twitter essa reportagem do site da Revista Viagem e Turismo que reproduzo na íntegra aqui no blog. O texto é do escritor Mário Prata, morador daqui da Ilha, senão me engano ele vive em Santo Antônio de Lisboa. Tenho minhas discordâncias, e comento isso logo abaixo do texto.



A Ponte Hercílio Luz, que liga os dois lados da cidade. Foto: Ricardo Ribas.
Floripa não, Florianópolis
Por Mário Prata¹


“O que um turista deve saber sobre Floripa”, pergunta-me o autor desta reportagem. Floripa, ele diz. Ele não deve ser daqui. Quem inventou esse diminutivo (que os turistas podem achar carinhoso) não foi nenhum manezinho da ilha. Dizem que é coisa de turista. Portanto, a primeira recomendação: vindo para cá, chame a cidade de Florianópolis mesmo. Os daqui agradecem. 

A segunda: se você vir algum carro barbarizando ou buzinando no trânsito, pode ter certeza de que não se trata de ninguém da ilha. Se a placa começar com “I”, é gaúcho; se começar com “A”, é paranaense. Mas pode ser também de São José, cidade vizinha cujos motoristas, sabe-se lá por quê, dirigem muito esquisito. Na eleição para prefeito, um dos candidatos era de São José. O adversário mandou fazer alguns outdoors: “Você vai deixar que alguém de São José dirija a sua cidade?” 

Terceira: não tome o argentino pela versão grosso-feio-duro que vem no verão e habita a Praia de Canasvieiras. Se você conhece a Argentina, sabe que eles são o oposto dessa. 

Quarta recomendação: ao marcar voos para vir ou voltar, confira a tabela do Campeonato Brasileiro (e a do Catarinense – você consegue na internet). Não chegue nem saia da ilha no horário de jogos do Avaí. Tem apenas um caminho entre toda a ilha e o Estádio da Ressacada e o aeroporto Hercílio Luz. O engarrafamento pode durar algumas horas. 

Quinta: ao ir à Praia Mole (é a maior fria para voltar depois), não pense que todo mundo da ilha é daquele jeito, não. Vai lá que você vai entender o que eu estou dizendo. 

Sexta: nunca peça sequência de camarão. É a coisa mais cafona que existe. Só desavisados entram nessa. Os nativos ficam a observar e a rir.

Mas tenha certeza de uma coisa: não existe lugar mais lindo e mais saudável para viver ou passear que Florianópolis. O povo é bonito, educado, calmo e hospitaleiro. Até que você jogue uma latinha de cerveja pela janela do carro! Ou mesmo um cigarro na rua! Se você vir alguém fazendo isso, é turista! Aquele mesmo que acha legal dizer que está em Floripa. 

Como se Florianópolis fosse a casa dele.

¹ Mário Prata: O escritor e dramaturgo mineiro Mario Prata, de 64 anos, vive em Florianópolis desde 2001. Seu último livro é o policial Os Viúvos, cujo enredo se passa na capital catarinense

  
Publicado em 11/2010 no site da Revista Viagem e Turismo: que ler essa e as outras reportagens sobre Florianópolis publicadas no site, clique aqui.
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Comentários  sobre o texto do Mário Prata:
Bem, Mário Prata que me desculpe pois tenho aqui minhas discordâncias... mesmo vivendo bem menos tempo que ele aqui na Ilha.
Sobre a primeira recomendação dele: Particularmente, já vi muitos manezinhos chamarem Florianópolis de Floripa. É sim uma forma carinhosa e informal de chamar a cidade, só isso. Se foi invenção de turista eu não sei, mas não acho que isso seja depreciativo. Se você estiver visitando nossa cidade e falar "Floripa", não se preocupe que ninguém vai olhar estranhamente para você. Nos próprios jornais da televisão, por exemplo, muitos jornalistas falam "Floripa". 
Sobre a segunda recomendação: Não acho justo falar que quem dirige mal é de "fora" (de outras cidades), pois muitas placas de Florianópolis também deixam a desejar.  Esse negócio de taxar os outros de acordo com suas cidades é muito preconceituoso!
Sobre a terceira recomendação: Concordo com Mário Prata, os argentinos são legais! Generalizar as pessoas de todo um país por causa de ações individuais é que não é legal.
Sobre a quarta recomendação: Sim, realmente o caminho para o aeroporto pode ser um problema em dia de jogos na Ressacada.
Sobre a quinta recomendação: Aqui acho que Mário Prata deve ter feito uma brincadeira pelo fato da Praia Mole reunir uma galera GLS em uma de suas pontas. Brincadeira sem graça. 
Sobre a sexta recomendação: Falar que os nativos ficam rindo do pessoal comendo sequência é muito pra minha cabeça! Nada a ver, ok? Se você vem visitar Floripa, pode pedir sua sequência de camarão sim! Não tem nada de cafona! Vai lá na Lagoa da Conceição ou na Barra da Lagoa e coma seus camarãozinhos! Aproveita e experimenta os pastéis de berbigão, são uma delícia! 
E finalmente, Mário Prata parece culpabilizar os turistas pela sujeira das praias e cidade. Calma lá, esse discurso parece querer afastar turistas. Turistas são bem-vindos, pois ajudam na economia local que gera empregos diretos e indiretos. Mas é claro que é sempre bom lembrar: não deixe seu lixo na praia, jogue seu lixo sempre na lixeira. Mas isso é um dever de todos, seja turista ou morador. Isso é cidadania.

Fortaleza de Santana e Ponte Hercílio Luz. Foto: www.alexuchoa.com.br

A Fortaleza de Santana é uma construção do século 18 e que foi erguida para proteger a então Nossa Senhora do Desterro (antigo nome de Florianópolis) das embarcações não autorizadas. O Forte foi tombado em 1938 como patrimônio Histórico e Artístico Nacional. E ali também funciona o Museu de Armas da Polícia Militar de santa Catarina. O lugar é super bom para se ver um belo pôr do sol!
A Fortaleza de Sant'ana está localizada bem embaixo da Ponte Hercílio Luz, na Avenida Beira Mar Norte, e você pode conhecê-la aproveitando para fazer uma caminhada pela calçada da Beira Mar. Mas se você estiver longe e quiser fazer um passeio virtual pelo Forte e ver a Ponte, clique no link abaixo e navegue na foto 360º... quando clicar, você vai entrar dentro da página do Jornal Diário Catarinense que disponibilizou o link de navegação 360º.


A entrada na Fortaleza de Santana é gratuita e funciona de terça a domingo, das 9h00 às 17h00. 

Objetos personagens do "Companhia Trucks - Teatro de Bonecos". Foto: paginazero.com.br

O Festival Internacional de Teatro de Objetos (FITO) estará pela primeira em Florianópolis entre os dias 12 e 15 de novembro (16h às 22h).  Serão 76 espetáculos gratuitos de diversas companhias do Brasil e de outros países, como Argentina, Israel, Itália, França e Espanha. O evento será realizado na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) em uma tenda enorme que armaram na Praça da Cidadania. 
Além dos espetáculos teatrais, também terá a apresentação de desfilo performático sempre no início e no fechamento do Fito, exposições, performances com atores, feirinha com objetivos e no sábado à noite, dia 13 (às 21h30), o Festival também vai apresentar gratuitamente show com o Tom Zé. 
O Teatro de Objetos é um modo diferente de fazer teatro, onde os atores dão vida aos objetos criando histórias a partir de coisas do dia-a-dia, como pregadores de roupa, sapatos, saca-rolhas, colheres, etc. Nunca assistimos teatro desse tipo, mas deve ser bem legal, afinal quem nunca brincou com coisa parecida quando criança?
Cena da peça Zoo-llógico da Cia. Trucks. Foto: fitofestival.com.br

Quando e onde?
Festival Internacional de Teatro de Objetos – FITO 2010
Data: 12 à 15 de novembro
Horário: 16h às 22h
Local: UFSC, na Praça da Cidadania
Quanto: Entrada Franca

Por do Sol na Praia da Daniela. Foto: guiemi.blogspot.com
E a primavera está ensolarada nesse "pedacinho de terra, perdido no mar", como bem fala o poeta no hino de Florianópolis. Dias lindos e longos com um céu azul maravilhoso, além do sol que tem brilhado intenso para a alegria de quem gosta de uma praia... nós! Esse pôr do sol aí em cima foi de um desses sábados de primavera na Praia da Daniela.

Fenaostra 2010. Foto: guiemi.blogspot.com

A Fenaostra acabou, mas ano que vem tem mais... sempre no mês de Outubro. Nós fomos lá conhecer a feira e comer umas ostrinhas. Gostamos muito da organização da festa e simpatia do pessoal. A entrada na feira era gratuita e o estacionamento estava 5 reais.
Os preços das comidas deviam ser tabelados, pois todos traziam valores iguais ou bem parecidos para as ostras, o que variava mesmo era  o preço dos pratos mais diferentes, como um tal de escondidinho de ostras e ostras gratinadas com amêndoas que vimos por lá, esse último custava 20 reais por 6 ostras, bem caro! Mas na maioria dos stands/restaurantes, uma porção (meia dúzia) de ostras gratinadas, por exemplo, saia por 12 reais e meia dúzia de ostras ao bafo saia por 7 reais. Bem, a verdade é que é a ostra estava mais cara na Fenaostra do que em muitos restaurantes de Santo Antônio de Lisboa ou do Sambaqui, bairros no Norte da Ilha que possuem diversas criações de ostras.
Escolhemos comer no stand do Restaurante Ostradamus, que participava da feira também com preços acessíveis. Além das ostras gratinadas (7 reais), comemos a paella deles (15 reais)... os dois estavam deliciosos! O preço foi muito bom, pois esse famoso restaurante do Ribeirão da Ilha costuma ter preços bem mais altos.
Quanto as ostras do Ostradamus, são sensacionais, super saborosas. Esse restaurante tem um diferencial na sua produção de ostras, que é a utilização de um depurador que deixa o sabor das ostras mais suave. O depurador funciona como um aquário, que trata as ostras com água do mar filtrada e luz ultravioleta, assim as ostras são purificadas e perdem os odores fortes, além disso também eliminar as impurezas e bactérias. Por isso, as ostras do Restaurante Ostradamus são conhecidas como ostras depuradas.
Além dos vários restaurantes servindo ostras e outros frutos do mar, também tinha o pavilhão de artesanato com a exposição de vários produtos de artesãos locais e de outras cidades de Santa Catarina.
A Fenaostra terminou no Domingo, dia 31, e foi uma pena, pois com a cidade lotada de turistas e o tempo lindo, quente e seco que fez em todo feriado, deveriam ter estendido um pouco mais a festa para mais pessoas conhecerem a gastronomia e cultura da Ilha.

Ostras gratinadas do Ostradamus. Foto: guiemi.blogspot.com

Paella do Restaurante Ostradamus na Fenaostra 2010. Foto: guiemi.blogspot.com
Stand do artesão Fábio Marcelo, que tem ateliê na estrada entre as praias da Armação e Pântano do Sul. Foto: guiemi.blogspot.com

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